sábado, 30 de julho de 2011

História do Lápis

História do Lápis


Entre todos os instrumentos de escrita, o lápis é sem dúvida o mais universal, versátil e econômico, produzido aos milhões todos os anos, mesmo na era da Internet.

É com o lápis que as crianças de todo o mundo aprendem a escrever. É indispensável para todos os tipos de anotações, traçados e rascunhos - sobretudo para tudo o que possa ser escrito ou desenhado à mão.

O lápis é um produto de longa durabilidade, que exige poucos cuidados, não é afetado por variações climáticas e escreve até debaixo d'água ou no espaço. Que outro instrumento de escrita pode se gabar de ser tão versátil?

Momentos Históricos:

70 d.C.
Plínio, o Velho, menciona pequenos discos de chumbo, observando que não eram usados para escrever ou desenhar, mas apenas direcionar o traçado das linhas.

1565
Na Grã-Bretanha é localizado o primeiro registro do uso do grafite nas minas dos lápis, totalmente desprovidos de refinamento, feitos como um sanduíche de dois pedaços de madeira com o grafite no meio.

1644
Primeiro registro do uso do lápis na Alemanha, por um oficial da artilharia.

1659
A profissão de fabricante de lápis é citada em documento oficial pela primeira vez, num contrato de casamento na cidade de Nuremberg.

1761
Em Stein, cidade próxima a Nuremberg, na Alemanha, Kaspar Faber inicia seu negócio de lápis.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Prova De Habilidade Específica!

   Alfagrafização é uma fórmula revolucionária, objetiva e essencial para o ensino do desenho, como primeiro passo para trilhar o caminho das Artes Visuais.

   Hoje todos os jovens que querem se enveredar no caminho das Artes Visuais seja na área de: Arquitetura, Moda, Design Gráfico, Design de Produto, Desenho Industrial e Artes Plásticas, são testados no vestibular com uma prova de aptidão, na qual não foram preparados durante seu estudo no ensino fundamental. Os cursinhos, e ou escolas técnicas não dispõe de um curso básico para preparar o aluno para o que vai encontrar pela frente. Todos os anos saem das universidades, centenas de jovens com diploma nas mãos, sem nenhum conhecimento básico estrutural, mas que tiveram que desenvolver habilidades superficiais, para encarar os estudos e posteriormente o mercado de trabalho.
   Alguns cursos superiores exigem a realização da Prova de Habilidades Específicas. Essa cobrança acontece quando a graduação aborda temas que não são comumente vistos no Ensino Médio ou mesmo por se tratar de desenvolturas que nem todos possuem. Esse teste existe para selecionar aqueles que realmente têm capacidade para desenvolver o proposto pelo curso e se tornar um profissional gabaritado.
   Para o curso de Arquitetura e Urbanismo são feitos testes gráficos. O candidato passa por uma prova não muito usual se compararmos com a prova objetiva ou subjetiva de vestibular. Ele tem de responder as questões em folhas de desenho e usar papel manteiga como rascunho. Na prova podem ser encontrados enunciados como: desenhe à mão livre uma figura geométrica regular e calcule as medidas dos ângulos internos.          Já para o curso de Desenho Industrial, a prova prática verifica se o desempenho perceptivo e criativo é aguçado, assim como no curso de Design de Moda e outros desse campo.
   Um curso Básico Estrutural em Artes Visuais, é o elo que falta para o vestibulando entrar numa faculdade, preparado e seguro de sua opção, pronto para assimilar e desenvolver o conteúdo que vier pela frente. Um curso como esse não deveria ser privilégio de poucos, e sim um direito de todos, que dependem de nós pessoas especializadas, que sabem a real necessidade do mercado para absorver essa mão de obra tão especializada.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Oficina Cultural 2011

Porque aprender a Desenhar?


   Com o advento da escrita, a didática inicial do desenhar se perdeu. Os primeiro rudimentos da cultura humana estão cravados nas rochas, símbolos visuais, conhecidos por Rupestres. Esses símbolos com o passar do tempo, tornaram-se mais abstratos e em constante evolução geraram as letras, dando assim origem a escrita que organizou-se a partir da criação do alfabeto. Conclui-se então que o ser humano antes de conceber a escrita, por mais ou menos 27 mil anos desenhou e nessa transição que chamaremos “Alphagrafia”, a linguagem do desenhar se perdeu.
  Na falta de uma literatura estruturada o aprendizado do desenhar se sustentou e ainda se sustenta no frágil suporte denominado “dom” ou “talento”, privilégio de poucos iluminados.
   Diversos métodos, caminhos e até programas de computador, são criados quase que diariamente para auxiliar no ensino do desenho, porém, nenhum deles preenche essa lacuna que se refere aos primeiros degraus do design que possibilita a qualquer pessoa se enveredar por esse universo, sem a frustração do fracassar nas primeiras tentativas que ocasionam a desistência de muitos.
   Todos nós temos que aprender a ler e escrever, sem necessariamente nos tornarmos escritores, também temos que aprender matemática sem nos tornarmos matemáticos, pois essas ferramentas nos possibilitam inclusão social e nos prepara para o campo de trabalho.
   O desenhar não é apenas uma habilidade para a formação de artistas, deve ser somado a escrita e a matemática, formando um tripé de sustentação, que ampara o homem, expandindo e estabelecendo novos horizontes que, por consequência, atuam auxiliando o desenvolvimento das faculdades mentais. O desenhar é sim uma das principais ferramentas de trabalho e comunicação, cada vez mais exigida num universo onde, cada parafuso, aparelho eletrônico, ruas, casas, cidades, são concebidos a partir de um projeto gráfico. Com o advento da computação, “erroneamente” calculou-se que os softwares iriam suprir todas as necessidades nas áreas do desenho, porém, com o passar dos anos, mais do que utilizado em tempos antigos, o mercado carece de profissionais capazes, existe a busca de desenhistas com experiência, habilidade e percepção visual, conhecimento real para operar esses softwares.
   Alfagrafia é uma simulação por suposição que levou o homem a desenhar e compor o alfabeto e caracteres de todos os idiomas. O termo tem como objetivo gerar fixação do conceito, por ser um paralelo. Tornando assim fácil, o aprendizado do desenho.

sábado, 16 de julho de 2011

O que é Alfagrafização


Metodologia  criada e desenvolvida pelo artista plástico Caio Marcelo de Oliveira Santos, e que vem sendo ministrada com o nome de Desenho Básico Estrutural desde a década de 80 à crianças (a partir de 10 anos), jovens e adultos.
Método que se utiliza dos símbolos alfagráficos, possibilitando o aprendizado do desenho através de uma didática simples e objetiva. Mas simples que o alfabeto (26 algarismos), que a matemática (com 10 numerais e 4 operações), e semelhante a música (7 notas musicais), o alfagrafo composto composto por 7 caracteres, símbolos visuais ou elementos gráficos que viabilizam a representação de todo o universo de imagens, grafias, símbolos, reais ou imaginários, nos planos bi-dimensional e tri-dimensional.

                O método consiste basicamente em orientar o aluno a encontrar esses símbolos nas imagens a serem representadas. Para isso o programa de alfagrafização parte da premissa de que, para desenhar é necessário aprender, sem aprendizado o desenhista empírico vai estar sempre sentindo-se inseguro, na dependência de um momento de inspiração, de uma clareza mental vinda de um sopro divino, que lhe inspire, para executar um trabalho necessário e urgente.

“Aprender é a mudança das estruturas da mente”

                A maiorias dos desenhistas chegam a um resultado não tão satisfatório a partir da formula “tentativa e erro”, esse caminho muitas vezes contribui para a perpetuação de erros, criar vícios gráficos, isso não é produtivo. “W, 1099 Beth Edwards lançou o livro “Desenhando com o lado direito de cérebro”, esse livro trouxe grandes benefícios, mas não resolveu o problema de se desenhar profissionalmente, pois condiciona o aprendizado a uma dependência de um estado mental o” Alpha” (estado que acontece entre o sono e a vigília). Isso não é uma crítica, afinal foi através deste entre outros mecanismos que a humanidade construiu todo esse volume de informações visuais de que dispomos hoje.
                As ferramentas (alfagrafos) são as mesmas, a mudança esta na forma e seqüência como elas são apresentadas. O argumento certo, a palavra chave que abre o entendimento, somado a uma prática indispensável formam o que chamamos de “Alfagrafização”, experiência mínima necessária para o desenvolvimento dessa habilidade específica, o Desenho.